segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Aquecimento Global x Resfriamento Regional.

Considerando que na democracia todo mundo guarda pra si o direito sagrado de dizer o que pensa, mesmo quando o assunto é sério e exige conhecimento abalizado, resolvi escrever algumas linhas sobre o tão famigerado “aquecimento global”, apresentando ao mundo da ciência, ao qual sou tão afeito quanto o diabo é à cruz uma tese revolucionária acerca do tema, que eu mesmo nomeei de “aquecimento global com resfriamento regional”. Obviamente, antes das perguntas técnicas relacionadas ao desenvolvimento da referida teoria, viriam as perguntas curriculares, começando com a famosa “Quem é esse cara?” Já antecipo a resposta pra não perdemos tempo com banalidades pouco aproveitáveis: ninguém. Isso mesmo, nunca fui pesquisador da Nasa, nem consultor da WWF, ou sequer fotógrafo de tubarão da Nacional Geographic Explorer. Fato é que meu currículo pra falar sobre o tema é curto como coice de porco, o que em momento algum me intimida. De fato, minha “bruteza” deve ser encarada como perspectiva desapegada das limitações que o excesso de fundamentação teórica causa ao pesquisador. A pesquisa livre também tem seu valor, e é isso que esse pequenino texto pretende demonstrar.
Bom, após profunda reflexão, constatei que os que escrevem sobre o aquecimento global ainda não sabem nada além dos efeitos do referido fenômeno, quais sejam, a elevação da temperatura média do planeta e os possíveis impactos decorrentes. Além disso, não têm nada além de conjecturas acerca de suas causas. Por isso, resolvi apostar em uma proposta também, tão cientificamente embasada quanto as demais. Minha tese consiste em reconhecer um possível aquecimento global, mas com resfriamentos regionais localizados. Vou explicar isso.
É que, se o aquecimento global tem como causa a mudança de configurações na estrutura do planeta, por conta ou não de interferência humana, a energia térmica que incide sobre o globo continua sendo, em tese, e descontadas as variações nas atividades solares, basicamente a mesma, donde se conclui que, para que o globo se aqueça de forma inteira, é necessário que algumas partes se aqueçam menos do que se aqueciam até então. Simples? É sim, obrigado.
E praqueles que alegam que a questão não é a energia térmica que entra, mas o fato do efeito estufa não deixar ela sair facilmente, respondo com uma pergunta: se ela encontra tanta dificuldade assim pra sair, porque entra tão fácil? Te peguei no contrapé, né!?
Em suma, minha teoria é a seguinte: quando a média das temperaturas subir pra comprovar a tese dos defensores do “aquecimento global”, a média da temperatura de um monte de regiões vai diminuir pra gerar esse equilíbrio, e alguém vai estar lá pra documentar o fato e dizer que eu também tava certo.
No fim ciência é isso mesmo, metodologia e loucura. Uma me falta, outra me sobra...

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